Oi, tudo bem?
A gente pode dizer que o domínio do fogo pelos primeiros hominídeos foi um divisor de águas na nossa evolução. Acho até que, nesse caso, o correto seria um “divisor de chamas”, mas vá lá.
O fato é que, quando a gente entendeu que podia controlar o fogo (acender, apagar, levar com a gente por aí…), a nossa sobrevivência como espécie deu um salto. A gente passou a ter conforto térmico, enxergar no escuro, cozinhar e preservar os alimentos, fazer novas ferramentas mais sofisticadas.
Mas tem um aspecto instável do fogo que tira ele desse lugar utilitário e controlável e coloca no lugar de perigo.
No episódio desta semana, duas histórias fazem a gente pensar no fogo – primeiro como ameaça e, depois, como o elemento formador da relação entre pai e filha.
Um abraço,
Évelin Argenta
Produtora sênior da Rádio Novelo
No primeiro ato, a Ana Pinho conta as histórias por trás das bruxas que a inquisição não conseguiu queimar. No segundo, a Ana Paula Rocha fala da relação dela com o pai a partir do combate ao fogo na Chapada Diamantina.
Bia Guimarães,
Produtora sênior da Rádio NoveloMinha nova mania de cabeceira (ou seja, a última coisa que eu faço antes de dormir) é o joguinho Conexo. Eu já jogava a versão do New York Times, o Connections, mas precisava ficar roubando toda hora pra pesquisar se determinada palavra tinha algum outro significado para além do que eu conhecia. É que o jogo é assim: ele te dá 16 palavras, e aí você tem que separá-las em quatro grupos que façam certo sentido. Pode ser que elas se unam pelo significado, pela origem dos termos, pela maneira como essas palavras se combinam com outras – por exemplo, "cabra", "mesa", "meia" e "feijão" são palavras que podem ser precedidas por "pé de". Enfim, não sei se consegui explicar direito por aqui, é mais fácil você espiar e experimentar. Não precisa baixar nenhum aplicativo, é só abrir este link no navegador.
O episódio "O progresso chegou" fez muita gente repensar o conceito de desenvolvimento. O Diego Michel (que tem como bio no Instagram a frase "Na contramão do mundo velocífero") foi atrás do documentário "Brasília: contradições de uma cidade nova", de 1967. Em um certo momento, o Ferreira Gullar narra o seguinte texto: "O plano dos arquitetos propôs uma cidade justa, sem discriminações sociais. Mas à medida que o plano se tornava realidade, os problemas cresciam para além das fronteiras urbanas em que se procurava manter. Na verdade, são problemas nacionais. De todas as cidades brasileiras, que nesta, generosamente concebida, se revelam com insuportável clareza."
Se você quiser assistir ao documentário de Joaquim Pedro de Andrade, ele está disponível na íntegra no YouTube.
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Pra não dizer que a gente não te avisou, hein! Reforçando o convite: dia 13 de junho (mais conhecido como semana que vem) a equipe da Rádio Novelo vai estar na Janela Livraria, que fica no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro, participando do lançamento das plaquetes com algumas das nossas histórias. Como disse a Paula Scarpin, nossa diretora de Criação, é o advento do podcast impresso pra você levar no bolso (na bolsa, deixar na estante, dar de presente pra alguém, colecionar). Esse lançamento é uma parceria da Rádio Novelo com a Janela Livraria e a Mapa Lab. As plaquetes estão em pré-venda até dia 13 de junho neste link. A sessão de lançamento acontece às 19h. É uma bela oportunidade pra você conhecer nossa letra horrível e entender por que a gente trabalha com áudio.
Se você sabe de uma história que daria um bom episódio do Rádio Novelo Apresenta, manda um e-mail pra gente em: apresenta@radionovelo.com.br