Oi! Tudo bem?
Este foi um episódio cujo título exigiu um pouco mais de deliberação. Na verdade, tínhamos uma disputa entre dois: "Morte e vida" ou "Matar pra viver". Meu favorito saiu vitorioso, e eu aproveito pra compartilhar a minha argumentação aqui com você.
Como tudo é referência cultural, quando eu ouço "Morte e vida", meu cérebro imediatamente completa com "Severina". Essa é fácil, vai.
Mas, com "Matar pra viver", a minha sinapse mais direta é "Live and let die" – a música que o Paul McCartney compôs pro filme homônimo do James Bond (e que eu, confesso, conheci com os Guns'n'Roses nos idos dos anos 90).
Nessa disputa de João Cabral de Melo Neto versus a dupla Paul e Axl, o João Cabral ganhou de nocaute. E nem foi por patriotismo, nem por alguma resistência à cultura pop. É que "Live and let die" já teve seu momento de brilhar numa produção da Rádio Novelo. Você lembra qual foi?
Um abraço,
Paula Scarpin,
Diretora de criação da Rádio Novelo
No primeiro ato, a Vitória Maria Matos relembra o dia em que ela resolveu matar o próprio pai. No segundo, a Dani Avelar conta por quê a ativista pelos direitos trans Neon Cunha planejou a própria morte.
Flora Thomson-DeVeaux,
Diretora de pesquisa da Rádio NoveloTenho um pouco de resistência a embarcar em conteúdos nem muito curtos nem muito longos (quando é que vou precisar de exatamente 11 minutos de entretenimento?), mas A origem do sabor, uma série chinesa na Netflix, me fascina de um jeito que nem me incomoda a duração relâmpago. Cada episódio examina um ingrediente diferente, dos mais familiares – azeitonas, ostras, alga – aos que você nunca ouviu falar, como o óleo das sementes da árvore da laca. É curioso assistir a um programa de culinária e muitas vezes não ter a menor ideia de como será o cheiro e o sabor dos pratos. Recomendo pra abrir um pouco os horizontes gastronômicos.
Machado de Assis dominou o episódio "Eterno retorno", que a gente publicou na semana passada. E não, não foi só pela história de amor entre a Flora Thomson-DeVeaux e a língua portuguesa…
Porque, enquanto a maior parte dos ouvintes perdeu a linha quando viu a própria Courtney Novak convocando a rede de fãs dela pra ouvir o episódio, o André Mangabeira reparou num detalhe: o tom sarcástico do ensaio do Alisson Azevedo, do segundo ato, também tem um quê de machadiano.
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